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Entenda o transtorno do desejo sexual hipoativo

A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera a sexualidade como um importante aspecto da vida humana. Por essa razão, a saúde sexual não deve ser negligenciada. Entretanto, não se pode negar que ela é influenciada tanto por fatores biológicos quanto psicossociais. 

Embora muitos ainda considerem uma espécie de tabu, diversos são os problemas que podem afetar o indivíduo nessa instância. Um bom exemplo nesse sentido seria o transtorno do desejo sexual hipoativo que, embora seja passível a ambos os gêneros, ocorre com maior incidência nas mulheres.

Quer entender melhor? Nosso artigo de hoje traz informações importantes sobre o tema. Acompanhe!

O que é transtorno do desejo sexual hipoativo?

desejo sexual hipoativo

Conhecido popularmente como frigidez, o transtorno do desejo sexual hipoativo é uma condição na qual a libido do paciente fica parcial ou totalmente comprometida. Assim, o desejo sexual praticamente desaparece e isso pode impactar fortemente nas relações conjugais e interpessoais do indivíduo, refletindo até mesmo em outras instâncias do cotidiano.Trata-se de uma disfunção que pode envolver tanto aspectos fisiológicos, como os desequilíbrios hormonais, quanto questões psicológicas. 

É por isso que, tão importante quanto fazer o diagnóstico do problema, é detectar a sua origem para poder agir de forma assertiva na busca por uma solução para o paciente.

Quais são, afinal, as causas do transtorno do desejo sexual hipoativo?

Como dissemos acima, as causas do problema podem ser físicas ou psicológicas. No primeiro grupo, podemos citar alterações hormonais e algumas neurológicas. 

Além disso, o estresse, a ansiedade, a depressão e questões ligadas diretamente ao relacionamento, como as instabilidades conjugais, etc.

Há ainda casos nos quais o organismo do paciente sofre influência de agentes externos, como o uso de certos medicamentos (nesse caso, é importante avaliar a relação entre os benefícios e os efeitos colaterais da droga), o tabagismo ou a dependência química de substâncias narcóticas ou entorpecentes.

Como saber se tenho o transtorno do desejo sexual hipoativo?

Muitas vezes, só a dúvida a respeito de ter ou não o transtorno do desejo sexual hipoativo gera uma ansiedade que interfere na vida e nas relações do paciente. O fato de não ter desejo sexual todos os dias ou mesmo a queda gradativa da libido com o avançar da idade são processos naturais do nosso organismo. 

Entretanto, a baixa libido passa a ser um problema a partir do momento que se torna uma condição instaurada e passa a interferir no relacionamento do paciente. Na verdade, uma pessoa que tem transtorno do desejo sexual hipoativo, além do desinteresse pelo ato sexual, em si, também não tem fantasias ou pensamentos eróticos e, quando chega às vias de fato, não sente excitação ou prazer. 

Quando esses sintomas são recorrentes, é necessário procurar ajuda médica, antes que eles passem a interferir ainda mais no dia a dia. A desestabilização no relacionamento causada pela perda do desejo sexual pode levar o paciente a quadros depressivos, ansiedade e problemas com a autoimagem e autoestima.

Como tratar o transtorno do desejo sexual hipoativo?

A boa notícia é que o transtorno do desejo sexual hipoativo tem tratamento. Uma vez identificadas as causas do problema, é possível realizar ações que visam reverter a situação. Para causas estritamente fisiológicas, as reposições hormonais podem ser bem eficazes. 

Entretanto, quando entram em cena aspectos psicossociais ou mesmo situações vividas no relacionamento, é possível que ambos os parceiros precisem ser envolvidos no tratamento, e não somente a parte que apresenta o transtorno. Nesses casos, a psicoterapia costuma ser eficaz e trazer bons resultados. 

Aliás, há casos nos quais, ainda que a causa seja fisiológica, ela traz à tona aspectos psicológicos que precisam ser trabalhados em terapia. Nesses casos, a combinação entre o tratamento em ambas as instâncias visa solucionar o problema de uma vez por todas. Tratar somente causas físicas pode não ser eficaz quando, ainda que haja um desequilíbrio hormonal, raízes psicológicas agravam a condição.

Muitas vezes, é necessário avaliar o organismo como um todo para buscar medicamentos e hábitos que visem esse reequilíbrio. 

Por falar em hábitos, a saúde sexual também está diretamente relacionada aos hábitos individuais e sociais do paciente. Ter uma alimentação equilibrada e evitar hábitos como o alcoolismo e o tabagismo ajudam na manutenção da saúde geral do indivíduo, o que inevitavelmente reflete na vida sexual. Além disso, a estabilidade nos relacionamentos interpessoais, bem como a felicidade na vida conjugal elevam a sensação de bem-estar e ajudam a manter a libido em alta. 

Como se pode ver, o transtorno do desejo sexual hipoativo acomete indivíduos pelas mais diversas razões e a ação de um profissional especializado é o que faz toda a diferença no diagnóstico e tratamento. Muitos casos se agravam com o tempo porque há pessoas que têm vergonha de procurar ajuda. Mas não há motivos para isso, pois um verdadeiro profissional é aquele que vai ouvir o paciente sem julgamentos e ajudá-lo a encontrar a solução para o problema que tanto lhe aflige.

Você é o tipo de pessoa que gosta de cuidar da sua saúde? Está passando por esse problema? Então entre em contato conosco e conheça nossa equipe de profissionais. 

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