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Medicina ortomolecular na depressão: saiba como ela pode te ajudar

A medicina ortomolecular trabalha na correção de vitaminas, minerais e outros nutrientes no organismo, de forma a reduzir carências e excessos. É uma prática relativamente nova, mas que tem o potencial de revolucionar a maneira de se enxergar as doenças. E é exatamente isso que proporciona a medicina ortomolecular na depressão. Os índices de depressão vêm crescendo nos últimos anos. Entre os motivos que levam a esse quadro estão o sedentarismo, a correria do cotidiano e um desequilíbrio de neurotransmissores. Além desses, outro fator importantíssimo pode trazer uma nova ótica para essa doença: o modo como a pessoa se alimenta. Neste texto, você vai saber mais sobre a atuação da medicina ortomolecular na depressão, além de entender mais a respeito dessa prática e como uma alimentação balanceada pode auxiliar no tratamento da doença. Boa leitura! EBOOK Medicina Ortomolecular

O que é a medicina ortomolecular?

A prática ortomolecular visa à compreensão do paciente como um todo, e não em apenas aspectos específicos. Além de atuar no tratamento, ela busca realizar uma prevenção das doenças. O prefixo “orto” significa “correto”. Isso explica exatamente o princípio da medicina ortomolecular: balancear os nutrientes no corpo do paciente. Outro benefício dessa prática é o controle do excesso de radicais livres.

Quais os principais sintomas da depressão?

medicina ortomolecular na depressão Conhecida como “a doença da vida moderna”, a depressão é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas. Ela é caracterizada geralmente por perda de interesse, humor deprimido e fatigabilidade. Ela pode se manifestar em pessoas que, aparentemente, têm tudo para levar uma vida feliz. Isso porque não se trata de uma tristeza comum, como aquela que sentimos quando algo ruim acontece, e depois passa. Ela está muito mais ligada a eventos internos no organismo. . Outros sintomas associados são:
  • perda ou ganho não intencionais de peso;
  • diminuição do apetite;
  • alterações no sono, como insônia ou hipersonia;
  • ideias pessimistas;
  • sentimento de culpa;
  • diminuição da concentração;
  • baixa autoestima;
  • dificuldades de raciocínio, concentração e tomada de decisões;
  • sentimentos de medo, tristeza, insegurança, desamparo e vazio
Vale lembrar que alguns pacientes têm sintomas físicos, como dores e desconfortos, que normalmente acompanham os períodos de ansiedade ou desânimo. Além de cuidar da nossa saúde psicológica, é importante estar atento às pessoas ao nosso redor, já que aquele seu amigo que vive sorrindo, tem bons conselhos para tudo e está sempre pronto a ajudar não está imune à doença.

Como a depressão é diagnosticada?

Não existem exames clínicos que indiquem a ocorrência da depressão. Diante da suspeita, o histórico do paciente é analisado e anexado a um exame do estado mental. Fatores como rotinas intensas de trabalho e casos da doença na família são levados em conta nessa etapa. Existem diversas classificações para a depressão. Em alguns casos, o paciente pode sentir os sintomas de maneira constante enquanto, em outros, eles vêm e vão, podendo até mesmo se relacionar com as variações do clima da região em que vive. Tais variáveis fazem com que, muitas vezes, o diagnóstico demore a ser fechado, ou mesmo que o paciente relute em procurar atendimento médico. Entretanto, variações de humor ou sentimentos negativos recorrentes devem servir de alerta para a procura de um psicólogo. Procurar um especialista em medicina ortomolecular também é uma forma secundária de melhorar as condições do organismo e tratar indiretamente a doença.

Qual a relação entre depressão e saúde intestinal?

Diversos fatores podem ocasionar um quadro depressivo. Um deles é o desequilíbrio de neurotransmissores cerebrais. A serotonina é um dos principais envolvidos nesse processo. É comum pensar que as alterações da doença se restringem ao cérebro, mas essa substância é muito mais encontrada no intestino. Por isso que uma boa saúde intestinal é fundamental. A serotonina é produzida por meio de um aminoácido essencial da alimentação chamado triptofano, que está presente em alimentos como:
  • peixes;
  • ervilhas;
  • lentilhas;
  • abacate;
  • amêndoas;
  • banana.
O açúcar, os industrializados e outros alimentos podem contribuir para o desequilíbrio de alguns hormônios e neurotransmissores. Portanto, devem ser evitados.

Como atua a medicina ortomolecular na depressão?

Como foi dito, a prática ortomolecular não atua apenas no tratamento. Seu uso se estende à prevenção da depressão, de modo a atingir um equilíbrio nutricional mesmo em pacientes saudáveis. Para quem tem a doença, a prática pode complementar o tratamento convencional.Vale lembrar que o uso da medicina ortomolecular no tratamento da depressão não suprime o acompanhamento por psicólogo ou mesmo psiquiatra.Isso porque, na verdade, ela não atua diretamente na doença: trata-se de uma forma de equilibrar o organismo, de modo que os neurotransmissores não sejam prejudicados. Consequentemente, os quadros de depressão são atenuados. Entretanto, como dissemos acima, tal desequilíbrio pode não ser a única causa da doença. Alguns de seus focos na depressão são o equilíbrio de aminoácidos (como o triptofano, citado anteriormente), selênio, ácido fólico, magnésio e o balanço de vitaminas do complexo B. Essas substâncias interferem na produção dos neurotransmissores e podem influenciar o humor, melhorar o sono e outros sintomas. Outras substâncias como a vitamina D3 e o Ômega 3 também estão sendo estudados para complementação no tratamento. Por meio da busca de carências ou de excessos de nutrientes como esses, a prática ortomolecular pode auxiliar no tratamento da doença. Como você pôde observar, a atuação da medicina ortomolecular na depressão é bastante efetiva. Além disso, é válido destacar a importância da preocupação com a saúde mesmo na ausência da doença, justamente para se prevenir. Muitas vezes, tratamos determinadas doenças com medicamentos ou mesmo procedimentos e não notamos melhora, por conta da nossa alimentação. Um bom exemplo são os casos de pacientes em tratamento de alguns tipos de câncer. Além de seguir as recomendações médicas e as sessões de quimioterapia, há profissionais que acreditam que o açúcar é o combustível do tumor e, portanto, deve ser reduzido ao máximo na dieta do paciente. Ou seja, a melhora do quadro também depende de ajustes na alimentação. Como você pôde observar, a atuação da medicina ortomolecular na depressão é bastante efetiva. Além disso, é válido destacar a importância da preocupação com a saúde mesmo na ausência da doença, justamente para se prevenir. Um organismo equilibrado certamente resultará em um corpo e uma mente saudáveis. Gostaria de saber mais sobre a prática ortomolecular e seus benefícios no combate à depressão? Entre em contato com a Clínica Dr. Rodrigo Abreu! EBOOK Medicina Ortomolecular
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