blank

Síndromes dolorosas: o que são, quais as principais e como tratá-las

As síndromes dolorosas são problemas de saúde que prejudicam as atividades diárias, causam desconforto e irritabilidade nos pacientes, favorecem a automedicação além de contribuir para outros comportamentos inapropriados. Trata-se de dores localizadas, que ocorrem por alguma razão e persistem, muitas vezes mesmo após algumas medidas ou medicamentos. Isso porque a sensação dolorosa é crônica e pode se manifestar durante todo o dia, se intensificar conforme uma atividade rotineira e diminuir significativamente a qualidade de vida desses indivíduos. Afinal, convenhamos que acostumar-se a uma dor não é algo que deve ser encarado como normal. É preciso buscar ajuda médica. Quer saber quais são as principais síndromes dolorosas? Então, fique por aqui e entenda mais sobre o assunto!

Afinal, o que são as síndromes dolorosas?

Síndromes dolorosas são quadros que possuem em comum uma sensação de dor nos locais em que elas se iniciam, porém podem ampliar sua área e proporcionar um desconforto generalizado. Por vezes, surgem após algum trauma ou cirurgia, mas há pacientes nos quais ela vem se manifestando com o passar do tempo, tanto que fica impossível precisar quando começaram. Suas causas são muitas vezes indefinidas, contudo, algumas síndromes dolorosas têm característica comportamental, são intensificadas pelo uso incorreto dos medicamentos, ingestão de determinados alimentos ou são consequências de uma complicação clínica.

Cefaleia

síndromes dolorosas Trata-se de uma dor de cabeça pulsante e incapacitante que pode vir acompanhada por outros sintomas tais como: náuseas, fotofobia (aversão por luz), perda de apetite, irritabilidade, choro, cansaço etc. Além disso, a crise pode ser desencadeada por estresse emocional ou longos períodos sem comer. Algumas pessoas relatam a presença de outros sintomas que antecedem as crises. Dentre esses sintomas, alguns relatam cheiros fortes, náuseas e fraqueza do corpo.Sendo assim, quando a crise se inicia, é fundamental utilizar os medicamentos já prescritos pelo médico na dose e intervalo corretos. Em situações mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos endovenosos no ambiente hospitalar.

Fibromialgia

Trata-se de um distúrbio de dor crônica generalizada e aumento da sensibilidade ao toque que podem ocorrer em todo o corpo ou migrar sobre uma região.Os pacientes relatam dores intermitentes, inclusive ao realizar atividades que rotineiramente não causam dor, como pentear os cabelos e escovar os dentes, ou a intensificação do desconforto ao realizarem mais esforço, como ao fazer caminhadas. O tratamento dessa doença é contínuo e ela pode ser melhorada por meio de terapias não medicamentosas como acupuntura e outras para amenizar a situação dolorosa. A medicina ortomolecular também pode ajudar, no sentido de aprimorar a alimentação do indivíduo, de modo a manter o organismo mais equilibrado.

Neuralgia pós-herpética

Trata-se de uma dor proveniente da infecção pelo vírus do herpes, danificando as estruturas neurais, principalmente na região das costas e da barriga, causando manchas avermelhadas e bastantes doloridas. Ela costuma se manifestar em forma de queimação, pontadas ou outras sensações incômodas. Além disso, é classificada como dor neuropática, o que pode ser mais intenso do que as demais síndromes dolorosas e por isso geralmente é tratada com diversos tipos de medicamentos, dentre eles os antidepressivos e anticonvulsivantes.A neuralgia pós-herpética é de difícil controle, mesmo com o uso correto de medicamento, por isso o tratamento deve ser iniciado rapidamente.

Dor miofascial

Trata-se de uma síndrome dolorosa que se manifesta em pontos de gatilho, observada com maior frequência em atletas e indivíduos acima dos 30 anos de idade. Esses pontos de gatilho se iniciam em um local e se propagam para outros. Uma das causas relacionadas a esse distúrbio é o estresse excessivo sobre os músculos, principalmente naqueles indivíduos que realizam movimentos repetitivos, inadequados ou de grande distensão muscular. O diagnóstico é feito por especialistas experientes que prescreverão medicamentos para melhora da dor além de encaminharem o paciente para outros profissionais, como fisioterapeutas e educadores físicos.

Dor oncológica

A maioria dos tipos de câncer causa dores no paciente, que podem variar de moderadas a muito intensas, especialmente nos estágios mais avançados da doença. Elas podem ser provenientes do próprio tumor ou de intervenções realizadas para tratá-lo, como cirurgias ou sessões de quimioterapia. Normalmente, esses pacientes necessitam do uso sistêmico de analgésicos, mas o quadro inspira cuidados. É necessário proceder com avaliações contínuas, já que não é incomum que modificações em medicamentos e doses precisem ser feitas para preservar a eficácia.

Bursites e tendinites

Nossas articulaçõessão equipadas com uma espécie de bolsas, que diminuem o atrito entre os ossos e amortecem possíveis impactos. Em alguns pacientes, tais bolsas podem inflamar, o que torna a movimentação dolorosa, devido ao atrito, que passa a ocorrer – é a bursite. Geralmente tal situação deriva do esforço sistemático de determinada articulação e, além das dores, pode causar inchaço e vermelhidão. Já as tendinites se caracterizam por uma inflamação dos tendões, que ligam os ossos aos músculos. Também causam dores e podem ser provenientes de movimentos repetitivos. Normalmente ambas as condições são tratadas com medicamentos, acompanhados de fisioterapia, acupuntura, entre outras técnicas.

Neuropatia diabética

É possível conviver com a diabetes, sem maiores complicações. Pacientes que conseguem manter os índices glicêmicos bem controlados, a partir da ingestão de medicamentos ou insulina e de uma dieta pobre em açúcares e carboidratos levam uma vida normal. Entretanto, passar anos com o açúcar mal controlado pode trazer várias consequências para a saúde, de modo geral. Além dos prejuízos aos olhos, rins e vasos sanguíneos em geral, a diabetes pode acometer os nervos das mãos e pés do paciente, causando queimações e dores bem incômodas. Casos mais extremos podem acabar resultando em perda total da sensibilidade. É por isso que, além de medidas para atenuar a dor, é importante manter um bom acompanhamento da doença.

Lombalgia

Caracterizada por dores na região lombar, que podem ser causadas por mero esforço ou resultar de inflamações, como a síndrome muscoloesquelética da região lombar. Normalmente, alguns exames são realizados para determinar a origem da dor, e além do seu alívio, promover o tratamento adequado da causa. Os procedimentos mais utilizados costumam ser a acupuntura e as infiltrações. Tudo indica que os pacientes que se submetem a eles apresentam alívio nas dores e os efeitos colaterais são praticamente ausentes. Por isso é importante procurar um médico assim que os primeiros sintomas se manifestarem. As síndromes dolorosas são um conjunto de sensações desconfortáveis que podem se manifestar sem causa aparente ou como complicações de doenças já existentes. Por isso, é fundamental manter a saúde em dia, controlar as enfermidades crônicas, praticar exercícios físicos com supervisão e consultar o médico regularmente. Agora que já entendeu as características das síndromes dolorosas, não deixe de ler também as complicações possíveis da diabetes no idoso e os cuidados necessários! EBOOK Medicina Ortomolecular
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Mais Postagens