A ansiedade é um sintoma comum que atinge aproximadamente 5% da população idosa. Ela é definida como uma sensação excessiva de mal-estar por antecipação de algum evento futuro e pode levar a prejuízos funcionais e sociais. Em condições normais, a sensação de ansiedade é importante para nós. Ela nos ajuda a prepararmos uma estratégia, por exemplo, quando sabemos que algum evento importante vai acontecer. Quando em excesso, no entanto, a ansiedade deixa de ser funcional: ao invés de nos ajudar, ela dificulta pensarmos com clareza e traz mais prejuízos do que benefícios. Pensando nisso, preparamos este artigo para lhe explicar como evitar a ansiedade em idosos, além dos tipos dessa doença e os fatores de risco na terceira idade. Confira!
Quais são os tipos de ansiedade?
A ansiedade pode aparecer em vários momentos do nosso cotidiano. Conforme sua apresentação e os sintomas associados, no entanto, ela pode encaixar em tipos diferentes. Confira a seguir.- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): ocorre quando há aumento da ansiedade basal. A pessoa acometida fica a maior parte do tempo preocupada com um evento que ainda não aconteceu;
- Fobias específicas: ocorre quando há preocupação com algum agente estressor conhecido, pode ser, por exemplo, medo de violência, de falar em público ou até de sair de casa;
- Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): ocorre quando há pensamentos e atos recorrentes . Os comportamentos repetitivos são uma forma de se livrar da ansiedade.
- Estresse pós-traumático: trata-se de uma reação espontânea de ansiedade após um acontecimento assustador e marcante. Entre os sintomas, estão: pesadelos, lembranças constantes do acontecido e agitação.